A Justiça brasileira consome anualmente 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
Esse percentual é o 2º mais elevado entre 50 nações analisadas pelo Tesouro Nacional, perdendo só para El Salvador.
A média internacional de gastos com tribunais de Justiça é de 0,3% do PIB –1 ponto percentual a menos que a do Brasil.
Nos países desenvolvidos, essa despesa corresponde a 0,3% e nas economias emergentes, 0,5%.
FALTA O AUXÍLIO VENTILADOR…
As despesas do Judiciário envolvem pagamento de funcionários, custeio de prédios e pagamentos de juízes e desembargadores –que ganham, além dos salários, benefícios que muitas vezes passam de R$ 100 mil por mês e englobam auxílios como refeição e moradia.
Em valores correntes, os gastos com tribunais de Justiça foram de R$ 156,6 bilhões em 2023 e de R$ 134,2 bilhões em 2022.
RECORDES
Em 2023, os tribunais de Justiça gastaram ainda mais proporcionalmente: 1,43% do PIB.
As comparações sobre tribunais de Justiça de outros países são com base em dados do FMI e da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O relatório anterior, divulgado pelo Tesouro em 2024, mostrava gastos de 1,6% do PIB com tribunais de Justiça.
QUEBRANDO O TERMÔMETRO PARA DEBALAR A FEBRE
Houve uma revisão metodológica e por isso os números apresentados agora são menores.
Foram eliminadas da conta “contribuições sociais imputadas”, que não refletiam o “cálculo atuarial dos direitos pensionários”, segundo o órgão do Ministério da Fazenda.
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fonte: Poder 360