Em depoimento contundente nesta segunda-feira o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), trouxe à tona detalhes dos bastidores políticos vividos no final do mandato.
Cid não imputou qualquer ação inconstitucional a Bolsonaro.
Relatou que havia uma forte pressão das Forças Armadas para que o presidente assinasse um decreto que, segundo ele, poderia envolver “ação militar, estado de defesa ou estado de sítio”.
“Toda pressão que estava sendo feita em cima do presidente era para que ele assinasse o decreto”, afirmou o oficial.
Um dos pontos centrais do depoimento de Cid é a informação de que havia articulações, inclusive dentro das Forças Armadas, com o objetivo de pressionar o Alto Comando a agir.
“Tinha-se uma pressão grande… se o general Freire Gomes não fosse fazer nada, uma das alternativas seria trocar os comandantes para que o próximo comandante do Exército assinasse ou tomasse uma medida mais dura e radical”, revelou.
A fala de Mauro Cid desmonta parte da narrativa impulsionada por setores da esquerda que insistem em pintar Bolsonaro como alguém disposto a promover um golpe.
Ao contrário, o depoimento mostra um presidente cercado por pressões, mas que não avançou em direção a uma ruptura institucional.
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foto: Credito: Ed Alves/CB/D.A. Press. Brasil. Brasilia – DF. Politica
fonte: Mael Vale, Diário do Poder