“Economist”: Lula perdeu influência fora e é impopular no Brasil

A revista britânica Economist diz em artigo publicado neste domingo que o presidente Lula “perdeu a influência no exterior” e está “cada vez mais impopular no Brasil”.

Para a publicação, o posicionamento do Brasil sobre a guerra entre Israel e Irã isolou o país de todas as outras democracias ocidentais e teve uma “linguagem agressiva”.

A simpatia do Brasil com o Irã deve continuar em 6 e 7 de julho, quando o Brics realiza sua cúpula anual no Rio de Janeiro.

“O Irã, que se tornou integrante do Brics em 2024, deve enviar uma delegação. O grupo é atualmente presidido pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula.  Agora, faz o Brasil parecer cada vez mais hostil ao Ocidente”, escreve a revista.

A Economist diz que Lula não fez “nenhum esforço para estreitar laços com os Estados Unidos desde que Donald Trump assumiu o poder”, em janeiro de 2025.

“Em vez disso, Lula corteja a China. Ele se encontrou com Xi Jinping, o presidente da China, duas vezes no ano passado”, diz trecho do artigo, que destaca a preferência do petista por se aproximar a países da Europa e da Ásia.

A revista destaca também a queda de popularidade de Lula neste 3º mandato.

Pesquisa de 31 de maio a 2 de junho mostrou que o governo do presidente é desaprovado por 56% dos eleitores. Quando Lula assumiu, essa taxa era de 39%.

BRASIL À DIREITA E PT CORRUPTO

“O país se inclinou para a direita. Muitos brasileiros associam seu Partido dos Trabalhadores à corrupção, devido a um escândalo que o levou à prisão por mais de um ano . Ele construiu o partido com o apoio de sindicatos, católicos com consciência social e pessoas pobres que recebiam esmolas do governo.  afirma a Economist.

Sobre a eleição de 2026, afirma que, se a direita se unir em apoio a um candidato em 2026, ganhará a Presidência.

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