A cada mês, em média, três vezes mais pessoas no Brasil têm sido registradas como moradoras de rua desde que Lula iniciou seu terceiro mandato como presidente.
Do começo do governo até julho de 2024 – último mês registrado –, o número de famílias vivendo nas ruas no país passou de 194,3 mil para 291,4 mil: 97,1 mil a mais.
Os dados são da Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Em março deste ano, com só 15 meses da gestão Lula, o aumento do registro de famílias vivendo nas ruas no Brasil já havia superado o crescimento observado em todo o governo Bolsonaro (2019-2022).
Decisão de Moraes que proibiu a remoção forçada de moradores de rua teve impacto?
O aumento passou a ser especialmente intenso a partir de setembro de 2023, pouco tempo após a decisão de julho de 2023 do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmada pelo plenário, de proibir a remoção compulsória de moradores de rua.
No período de doze meses de agosto de 2023 a julho de 2024, de acordo com a Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad) do Ministério do Desenvolvimento, o número de famílias morando na rua aumentou em 71,9 mil.
Trata-se, de longe, do maior aumento da história para este período desde que os números começaram a ser registrados por esse sistema, em 2012.
fonte: Leonardo Desideri, Gazeta do Povo
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