Lideranças do centrão e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começaram uma articulação para formar uma maioria no Senado Federal a partir de 2026.
O grupo pretende eleger 44 senadores nas próximas eleições, o que, somado aos parlamentares que já possuem mandato até 2030, resultaria em um bloco de até 59 senadores à direita.
A estratégia contempla o apoio de Bolsonaro a dois nomes em cada Estado: um senador de perfil ideologicamente mais próximo ao ex-presidente e outro considerado mais moderado, desde que alinhado à oposição ao governo federal.
Caso o plano se concretize, a nova composição do Senado poderia alterar o equilíbrio institucional em Brasília.
Com 59 senadores, o bloco oposicionista teria maioria absoluta em uma Casa composta por 81 membros.
Isso abriria margem para a apresentação de pautas hoje consideradas inviáveis, como a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF como Alexandre de Moraes.
As movimentações antecipam uma disputa eleitoral que tende a extrapolar as fronteiras estaduais e ganhar contornos nacionais.
Com a crescente judicialização da política e a centralidade do STF em decisões de impacto, a composição do Senado em 2026 poderá desempenhar papel determinante nos rumos institucionais do país a partir de 2027.
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