O mspontocom reconhece a causa social do programa Bolsa-Família.
Mas defende que o programa passe por um rigoroso pente-fino e seja temporário.
Depois de atender as necessidades de quem precisa, precisa inclui-lo no mercado de trabalho.
Ou seremos um país socialista que poucos (classe média) banca o sustento de muitos.
Doze dos 27 Estados brasileiros ainda registram mais famílias recebendo o Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada no setor privado.
Todos esses Estados estão concentrados nas regiões Norte e Nordeste do país, relata a Folha de S. Paulo.
No Maranhão, a situação é mais grave: são 669 mil empregos formais contra 1,2 milhão de famílias recebendo o benefício, quase duas famílias para cada trabalhador registrado.
Já em Santa Catarina, o cenário é oposto, com 11 trabalhadores formais para cada beneficiário do Bolsa Família.
Antes da pandemia, oito Estados tinham mais beneficiários que empregos formais.
A crise sanitária e o lançamento de auxílios emergenciais fizeram esse número subir para 13 em 2022.
Em janeiro de 2023, havia quase um beneficiário para cada dois trabalhadores com carteira assinada no Brasil, o que representava 49,6% do total de empregos formais.
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foto ilustração: JusBrasil