Editorial: O Fator de todos os Futuros

O fator previdenciário já é conhecido dos aposentados e dos que estão prestes a se aposentar.

Portanto este artigo é para você que tem 20 ou 30 anos de idade.

É  bom conhece-lo,  porque se mantido,  o seu futuro terá dificuldades.

Não é pessimismo, nem drama.

Acessem o site da previdência e vejam a fórmula que rege o fator previdenciário.

É uma fórmula complicada. Mas tem um objetivo simples:  Meter a mão no seu bolso.

Talvez Einstein ou Freud a explique.

O fator foi criado em 1999 no governo Fernando Henrique Cardoso. PSDB

Foi mantido nos governos Lula e Dilma. PT

E teve e tem a concordância do Senado e Câmara Federal. PMDB.

Portanto é uma maldade suprapartidária.

Talvez porque FHC, Lula, Dilma, Renan, Sarney já tenham suas aposentadorias garantidas.

Não importa a sua idade e o seu tempo de contribuição ao INSS, o fator previdenciário vai ser descontado do seu benefício.

Pelo resto da sua vida.

Alguns perto dos 65 , 70 anos de idade deixam de passar pelo crivo do fator.

Com este  extra pode-se gastar com uma tomografia ou com stand coronário.

Os argumentos principais do governo são:

1. O brasileiro está se aposentando muito cedo.

2. Se acabar o fator, haverá um rombo nas finanças do Governo.

3. A expectativa de vida do brasileiro aumentou. Você vai morrer com 74 anos e 29 dias conforme o IBGE ( censo 2012).

Nossos argumentos são:

1. Se você acha que com 55 ou 60 anos é cedo para se aposentar, nossos parabéns, o mercado de trabalho está com as portas abertas lhe esperando.

2. O rombo nas finanças do INSS não é do aposentado que contribui por 35 anos,  mas está nas aposentadoria especiais (políticos, judiciário, etc.), nas aposentadorias de quem pouco contribuiu (rurais) e na corrupção no sistema.

3. Não é confiável achar que você  vai viver até 74 anos e 29 dias,  se precisamos importar médicos estrangeiros, não é mesmo?

Você é jovem e provavelmente internauta.

Clique em qualquer site de busca e conheça melhor o fator previdenciário.

O fim do fator não é uma luta de velhos.

Pelo contrário, é uma luta de quem pensa no futuro.

Como os jovens.

 

artigo também publicado no jornal Correio do Estado, de Campo Grande.

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