Em carta dirigida aos filiados e militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-ministro José Dirceu defendeu uma “revolução social” no Brasil e acusou o sistema financeiro e o Banco Central de serem entraves à justiça social.
O documento, divulgado semanas antes do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, previsto para 6 de julho, também faz um balanço do momento político do país e do próprio Partido dos Trabalhadores.
“A conjuntura e as condições que governamos exigem de nós a capacidade de fazer alianças mais amplas que a centro-esquerda, mas ao mesmo tempo criar as condições de mobilização popular, social e sindical para fazer avançar as reformas estruturais que o país reclama: a política, tributária e financeira”, escreveu.
José Dirceu critica papel do Banco Central, cujo presidente foi indicado por Lula
Um dos trechos centrais da carta dedica-se à crítica direta ao modelo econômico vigente.
Dirceu menciona especificamente o “circuito entre o Banco Central e a Faria Lima” como símbolo de concentração de renda e obstáculo ao financiamento de políticas públicas.
“É preciso uma verdadeira mudança na vergonhosa concentração de renda e no cartel bancário financeiro, na política de juros e nas metas da inflação”, diz.
A carta também apresenta uma agenda de reformas defendidas por Dirceu.
Entre elas estão a tributária — com foco na progressividade e revisão do Imposto de Renda — e a reforma política.
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