Mato Grosso do Sul deve se tornar Estado Carbono Neutro até 2030

As ações de fomento ao desenvolvimento sustentável implementadas pelo Governo do Estado  junto ao setor produtivo e demais segmentos, têm como meta tornar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro até 2030.

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Pesquisa e tecnologia em sustentabilidade favorecem agronegócio

Dentre as ações já implementadas pela administração estadual estão os programas de incentivo aos produtores, que possuem em comum critérios de pontuação que consideram a adoção de boas práticas e tecnologias de produção sustentável, como o plantio direto na palha; o ILPF (Integração lavoura, pecuária floresta); o uso de biodigestores; a criação de gado a pasto; recuperação de pastagens e o plantio de florestas para fixação biológica de nitrogênio no solo.

Preservação ambiental e energias renováveis são diferencial competitivo

Outros pilares do desenvolvimento sustentável em Mato Grosso do Sul envolvem a conclusão da análise do CAR (Cadastro Ambiental Rural) em adequação ao Código Florestal; a conservação do solo e da água, como o Programa de Conservação de Solo e Água, em Bonito e região, o aprimoramento de instrumentos de preservação ambiental que estimulem o aumento de áreas nativas por meio de compensação de reserva legal, PSA (Pagamento de Serviços Ambientais), além de medidas para se atingir um desmatamento Ilegal Zero.

Na questão do estímulo ao uso e à geração de Energia Renovável, a meta é ampliar a base de usinas já existentes que utilizam como matriz a biomassa de Eucalipto, a biomassa de Cana de Açúcar e o Biogás. Nesse ponto, Mato Grosso do Sul é hoje o 3º Estado no ranking nacional de energia de biomassa, com 10,1% da capacidade total do Brasil.

Novidades sustentáveis para o campo e para a cidade

Na agricultura, uma das principais inovações em sustentabilidade é a soja baixo carbono. A proposta é que, com a fixação biológica de nitrogênio na soja, se economizariam US$ 14 bilhões por ano, que seriam gastos na compra de adubos nitrogenados. Sem a necessidade de fabricação desses insumos, mais de 182 milhões de toneladas de carbono equivalentes deixam de ser lançadas na atmosfera. Com o plantio direto, somando a redução da entrada de máquinas nas lavouras e o carbono retido no solo, 60 milhões de toneladas de carbono são mitigadas.

Para as regiões urbanas, o Governo do Estado lançou a PPP do Saneamento Básico, que contempla os 79 municípios sul-mato-grossenses e se integra ao Plano Estadual de Resíduos Sólidos – PERS-MS. “Essa é uma área na qual estamos à frente e nos adiantamos em relação ao Plano Nacional.

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fonte: Marcelo Armôa, Semagro
Foto: Edemir Rodrigues

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