Mato Grosso do Sul que produz atualmente cerca de 7 milhões de toneladas de minério deverá dobrar sua produção nos próximos anos, chegando a 14 milhões de toneladas.
No ano passado, somente de CFEM (Compensação Financeira da Exploração de Recursos Naturais) o Estado arrecadou R$ 83.107.364,36 pago por 162 empresas que estão operando no Estado.
Uma das empresas que deve puxar este incremento na produção neste ano é a MCR, pertencente ao Grupo J&F, que recebeu autorização do Ibama para extrair minério de ferro em Corumbá.
A empresa obteve a Licença Ambiental para a exploração das minas de Santa Cruz e Urucum, que juntas somam uma produção autorizada de 9 milhões de toneladas por ano de minério de ferro e 1 milhão de toneladas por ano de manganês.
Com a autorização, a empresa poderá extrair até 6 milhões de toneladas por ano de minério de ferro da Mina de Santa Cruz e 3 milhões de toneladas por ano da Mina de Urucum.
Além disso, a mineradora também poderá extrair 1 milhão de toneladas por ano de manganês da Mina de Urucum.
Ao todo, a empresa tem autorização para processar 10 milhões de toneladas por ano de minério de ferro e manganês.
Destinos
A MCR irá extrair milhões de toneladas de minério de ferro e manganês, que serão transportadas para diversos destinos, como as regiões produtoras de aço do Brasil e outros países da América do Sul, Ásia, Europa e América do Norte.
O coordenador de Mineração da Semadesc, Eduardo Pereira, informou que o maciço de Urucum, localizado em Corumbá e Ladário, é um dos mais importantes jazimentos de minério de ferro e manganês do Brasil e do mundo.
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fonte: Rosana Siqueira, Semadesc
Foto: Chico Ribeiro