MS: CPIs que investigam JBS vão assinar termo de cooperação

Reunião da CPMI da JBSO presidente da CPI das Irregularidades Fiscais e Tributárias de Mato Grosso do Sul, deputado Paulo Corrêa (PR), se reuniu  com o relator da CPMI da JBS no Congresso, deputado federal Carlos Marun (PMDB), para firmar um acordo de cooperação entre as duas comissões.

O objetivo da parceria, de acordo com Paulo Corrêa, é conseguir o ressarcimento dos prejuízos causados pela JBS ao Estado, além de colaborar com a Comissão nacional a partir da entrega de documentos e outras provas das irregularidades cometidas pela JBS em Mato Grosso do Sul.

“Com o Marun na relatoria tenho certeza que vamos conseguir, com esse intercambio, garantir o ressarcimento de mais de R$ 500 milhões ao Estado. A CPI de MS fica muito mais forte e poderá ir lá, a convite do deputado Marun, depor e mostrar o que conseguimos, entregar documentos e colaborar para que a CPI nacional não necessite refazer a investigação que já fizemos”, explicou o presidente.

Já o deputado federal Carlos Marun garantiu que vai ajudar Mato Grosso do Sul a conseguir o ressarcimento dos recursos e disse que as informações colhidas aqui servirão de base para a CPI do Congresso.

“Já existe um trabalho importante, respeitável, realizado pela CPI da JBS aqui em Mato Grosso do Sul. Não seria razoável nós fazermos de novo o que já foi feito, e bem feito. Nesse sentido, conversamos e desenvolvemos tratativas para uma troca de informações entre as duas CPIs. Em breve formalizaremos isso e tenho certeza que neste momento a CPI de MS tem muito a colaborar com a CPI que estamos levando em Brasília. Me comprometi a auxiliar a CPI a fazer com que esses recursos que foram desviados de Mato Grosso do Sul voltem aos cofres do Estado para que possa produzir benefícios para nossa gente”, destacou.


CPI Mista da JBS e J&F

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi criada para investigar irregularidades envolvendo o grupo JBS e a holding J&F em operações com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e deve apurar também as condições em que foi firmado o acordo de delação premiada entre os empresários da companhia e o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava Jato.

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