MS: Reinaldo discute hoje rota do corredor ferroviário bioceânico

rota-bioceanicaO governador Reinaldo Azambuja participa nesta segunda-feira (31.10), em Brasília, de reunião no Ministério dos Transportes para tratar da viabilização do Corredor Ferroviário Bioceânico de Integração.

O primeiro passo para a interligação das ferrovias do Brasil, Bolívia, Argentina e Chile é um Memorando de Entendimento que será assinado pelo ministro dos Transportes, Maurício Quintella, e o ministro de Obras Públicas,  da Bolívia, Milton Claros Hinojosa.

Segundo o governador Reinaldo Azambuja, a consolidação de rotas rodoviárias e ferroviárias ligando os portos da costa brasileira no Atlântico à costa chilena e peruana no Pacífico, serão a redenção econômica dos países sul-americanos e fundamentais para a integração social e cultural da América Latina. “Não há dúvida sobre a importância estratégica da integração de todas essas regiões e tenho comigo que uma das grandes contribuições a esse processo são as rotas bioceânicas, caminhos que ligam por rodovias, hidrovias, ferrovias a costa do Atlântico à costa do Pacífico”, destaca Reinaldo Azambuja.

Memorando

O Memorando prevê a formação de um grupo de trabalho formado por autoridades brasileiras e bolivianas.

O grupo vai conduzir os entendimentos e todos os eventos que devem ser promovidos para se chegar a um projeto multinacional, com definições sobre trechos ferroviários que devem passar por intervenções, conexões, sistemas de embarques e instalações alfandegárias.

Corredor

O Corredor Ferroviário Bioceânico vai integrar toda a região Centro Oeste da América do Sul, formada pelos estados brasileiros do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia; as províncias argentinas de Catamarca, Chaco, Corrientes, Formosa, Misiones, Salta, Santiago del Estero e Tucumán; a Primeira e Segunda Região do Chile; os departamentos peruanos de Arequipa e Tacna e todo o território da Bolívia e do Paraguai.

A rota bioceânica por ferrovia vai até Santa Cruz de La Sierra e se integra ao modal rodoviário, com saídas tanto para os portos de Antofagasta, Mejillones e Iquique, no Chile, quanto aos portos de Ilo e Matarani, no Peru.

O segundo eixo, rodoviário, segue via Paraguai e se integra ao sistema viário do norte argentino.

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