Joseph Safra e o banco Safra são citados 68 vezes por Antonio Palocci em depoimento à Polícia Federal sobre suas relações com o ex-presidente Lula.
O ex-ministro confessa haver recebido propina do Safra e conta que o banco subornava Lula.
Palocci conta até que indicou Rossano Maranhão, ex-presidente do Banco do Brasil, para presidir o Safra, tornando as relações “mais fluidas”.
O anexo 6 da delação, Palocci conta como a Aracruz Celulose, do grupo Safra, foi salva com R$2,4 bilhões liberados por ordem de Lula.
Palocci revelou que Safra pagou os favores de Lula e a ele próprio com propina na forma de “doações” de R$2,5 milhões ao PT só em 2010.
Pelos favores recebidos, segundo Palocci, Safra deu R$10 milhões à campanha de Dilma, em 2014, e R$2 milhões à de Haddad, em 2012.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
foto: Veja