PGR diz que Lula tenta tumultuar, ao alegar parcialidade do TRF4

O subprocurador-geral da República, Nívio de Freitas, defendeu que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não deve conhecer o habeas corpus impetrado pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, no qual sua defesa alega que o desembargador Thompson Flores (foto)  teria sido parcial, em sentença da ação criminal que condenou o petista por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, no caso do triplex do Guarujá.

Para o representante da Procuradoria Geral da República (PGR), Lula tenta tumultuar o processo.

Em seu parecer enviado ao STJ, Nívio de Freitas considerou o recurso como “mero inconformismo incompatível com a natureza do HC, desvirtuado com a intenção de veicular supostas ilegalidades e tumultuar o processo originário”.

Nívio de Freitas considerou, ainda, que se quer fazer com que a sociedade acredite “na mirabolante ideia de que existe um conjunto amplo de agentes estatais que não respeitam o Estado Democrático de Direito, no exercício de suas funções”.

A defesa de Lula alegou a parcialidade do magistrado devido às manifestações públicas relacionadas à sentença na ação penal de origem, conduzida na 1ª instância pelo então juiz Sérgio Moro, e ao suposto esforço para atrapalhar o cumprimento do alvará de soltura, expedido pelo desembargador de plantão.

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