PMDB e Lewandowski livram Dilma das mãos de Sérgio Moro

dilma moroDez dos 17 senadores do PMDB que votaram a favor do afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República  decidiram apoiar a alteração da Constituição Federal (CF) de 1988 para manter os direitos políticos da petistas, incluindo a possibilidade de ocupar cargos públicos.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do processo de impeachment, Ricardo Lewandowski, disse não poder interpretar o parágrafo único do Art. 52 da CF por força da posição que ocupa no processo.

Para decidir acatar a votação em separado da condenação e da pena, Lewandowski lembrou que o regimento do Senado não definia quais as proposições poderiam ter partes do texto destacadas para votação em separado, mas o da Câmara sim.

Livre de Moro

Dilma, ao exercer cargo público, deixaria de poder ser julgada em segunda instância pelo juiz federal Sérgio Moro, mas apenas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ),

Quem votou

Além de Renan Calheiros , votaram contra a inabilitação de Dilma os senadores peemedebistas Eduardo Braga (AM), Jader Barbalho (PA), Raimundo Lira (PB), Rose de Freitas (ES), Edison Lobão (MA), João Albertou Souza (MA) e Hélio José (DF). Outros dois, Eunício Oliveira (CE) e Valdir Raupp (RR), optaram por se abster, o que, na prática, produz o mesmo efeito.

Dilma e a Lava Jato

Em março de 2015, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu não investigar a então presidente Dilma Rousseff apesar da menção ao nome dela por um dos delatores da Lava Jato.

Dilma virou alvo de um pedido de abertura de inquérito em maio de 2016, no entanto, por práticas relacionadas à Presidência. 

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