Após enfrentar forte reação pública sobre o monitoramento de transações financeiras, incluindo o Pix, o governo do presidente Lula volta a ser pressionado pelas redes sociais e pela oposição após propor a extensão da validade dos alimentos para reduzir preços.
Com a repercussão, o Palácio do Planalto recuou da medida.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, classificou a proposta como um “equívoco de comunicação” e afirmou que o governo descarta qualquer intervenção nos preços.
Críticos alegaram que a medida abriria espaço para a comercialização de alimentos impróprios para consumo, ampliando o risco para a saúde da população mais pobre.
Parlamentares da oposição não pouparam ataques ao governo
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) postou que “a picanha não veio, e se vier, será podre”, ao fazer referência à promessa eleitoral de Lula de que o brasileiro voltaria a comer esse tipo de carne.
Já deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) ironizou a justificativa oficial para a discussão da medida.
“Ué, a economia não estava bombando?! O que aconteceu que agora querem oficializar a xepa? É uma mentira atrás da outra, mas o governo não consegue sustentar. A realidade sempre se impõe!”, destacou.
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ilustração: Sem Arrudeio