A CGU (Controladoria Geral da União) identificou que os descontos não autorizados de aposentadorias e pensões do INSS atingiram pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A lista inclui moradores de áreas rurais, pessoas com deficiência, doenças graves, indígenas e analfabetos.
Os auditores da CGU realizaram entrevistas com beneficiários ou seus representantes em diversas regiões do interior do país para mapear a extensão das irregularidades.
Segundo o relatório, idosos que moram na zona rural e com dificuldade de acesso à internet e locomoção eram o “público-alvo” da fraude.
“A própria fragilidade inerente ao perfil dos beneficiários, na sua grande maioria formada por idosos, com maior dificuldade de acesso a canais digitais, associada à deficiência dos instrumentos de controle do INSS, tornam esses beneficiários suscetíveis à atuação de terceiros” diz trecho do relatório.
As autoridades federais constataram que o golpe atingiu principalmente beneficiários com dificuldades para acessar postos da Previdência Social.
Os descontos foram aplicados em aposentadorias e pensões por morte, contrariando as normas estabelecidas pelo INSS.
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