O novo Enem será aplicado somente no final de 2024, quando a reforma do ensino médio que começou a ser implementada neste ano, já terá sido adotada por todas as escolas do Brasil, com aumento de carga horária, disciplinas integradas e por área de conhecimento, matérias optativas de acordo com interesses individuais, alinhadas a um componente chamado “projeto de vida” e formação técnica e profissional.
A ideia da prova é refletir a formação geral do aluno.
Serão dois momentos, um com ênfase em matemática e língua portuguesa, além da redação e da aplicação da língua inglesa nas atividades.
A outra avaliação se baseia no resultado da opção dos estudantes pelo itinerários formativos, que são os componentes curriculares flexíveis relacionados a aptidões individuais.
São quatro blocos para escolha, com base na divisão de assunto.
Biologia, física e química são temas da ciência da natureza; filosofia, geografia, história e sociologia são ciências humanas e sociais aplicadas; artes, educação física, língua portuguesa e língua inglesa fazem parte de linguagens; o outro tema é matemática.
Além disso, as questões deixam de ser apenas objetivas.
Outra mudança no Enem está na transição gradual para provas digitais e o uso de novas tecnologias para os processos de correção automatizada, acelerando a divulgação dos resultados, e ainda uso de inteligência artificial para a análise dos itens abertos das questões discursivas e da redação.