O governo deve encaminhar ao Congresso Nacional, nos próximos dias, propostas que tratam de mudanças na regra de ouro (que proíbe endividamento para pagar despesas correntes, como salários) e de uma reforma administrativa (para reduzir gastos com servidores).
A ideia é que a Câmara e o Senado dividam a apreciação das duas matérias: a reforma administrativa será analisada primeiro na Câmara e a da regra de ouro terá sua tramitação compartilhada entre deputados e senadores.
A proposta prevê ações como o aumento de tributação sobre servidores e a redução de jornadas e salários no funcionalismo público.
Nas contas do deputado, as ações como um todo poderiam gerar ao menos R$ 102 bilhões para a União em um ano.
“Não adianta a gente pensar em avançar na eficiência do estado, com novos investimentos, se todo ano as despesas obrigatórias crescem R$ 30, R$40 ou R$50 bilhões. E a capacidade de investimento do estado vai ficando cada vez menor”, justificou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que apoia a proposta.