Procuradores da Lava Jato em Curitiba acreditam que Deltan Dallagnol poderá se candidatar ao cargo de procurador regional, para atuar na segunda instância do Ministério Público Federal, caso a força-tarefa seja substituída por um grupo permanente de investigação, nos moldes do “Gaeco”.
Esta seria a “saída ” para Dallagnol do front da Lava Jato sem que sua decisão indique “desistência” ou “abandono” das investigações.
A ideia tem inspiração nos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) dos MPs estaduais e os argumentos são de que todo o trabalho e a expertise da Lava Jato nos últimos cinco anos não podem ser perdidos com a desmobilização da força-tarefa.
Dallagnol tem sido aconselhado a avaliar a promoção, hipótese revelada pelo Estado.
O procurador estaria sensibilizado com o “ganho pessoal” da medida, mas se preocupa com a mensagem que ela transmitirá.
A decisão pela promoção cabe ao Conselho Superior do Ministério Público Federal, presidido pelo novo procurador-geral da República, Augusto Aras.
fonte: Coluna do Estadão