Decisão sobre prisão em 2ª instância pode pode barrar Brasil na OCDE

A eventual decisão do  Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender as prisões após segunda instância juntamente com a proibição de compartilhamento de dados do antigo Coaf com o Ministério Público podem prejudicar a pré-candidatura do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A entrada na OCDE, conhecido como “clube dos países ricos”, é uma meta do governo Jair Bolsonaro.

O objetivo do País  era se adequar às recomendações do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro.

A ODCE  é um fórum intergovernamental mundial que reúne 35 países para promover leis e normas globais contra a lavagem de dinheiro.

O Brasil ainda é  pré-candidato a integrar a OCDE, ao lado de Peru, Argentina, Croácia, Bulgária e Romênia.

Depois de aprovada, o País terá de cumprir os requisitos previstos em 253 instrumentos do órgão para ser aceito como membro. Alguns deles tratam de corrupção e meio ambiente.

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