Dois dias após sua criação, grupos de WhatsApp abertos no último fim de semana para colher assinaturas para o novo partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o Aliança pelo Brasil, foram invadidos por militantes de esquerda.
“Galera, foi mal aí. A galera conseguiu invadir os grupos aí”, contou em um áudio um dos criadores dos grupos para fomentar assinaturas para o Aliança Pelo Brasil.
Agora, os grupos deixaram de ser chats públicos e passaram a receber participantes apenas por convites de administradores.
De sexta-feira (15) para cá, foram criados mais de 30 grupos com cerca de 6.000 pessoas ao todo, de acordo com outro criador da iniciativa, o engenheiro civil Wilson Gumz,
A função dele é montar a estratégia de divulgação da coleta de assinaturas. “Não sou militar, mas eu gosto, entendo de guerra”, diz.
Ele confirma a invasão de militantes de esquerda. “Entraram os infiltrados”, disse Gumz ao UOL, na segunda-feira (18).
“São pessoas que vêm, postam pornografia, querem difamar. Vou chamar de esquerda, são pessoas desajuizadas.”
Alguns militantes de esquerda publicaram o lema “Lula Livre”, para comemorar a soltura do ex-presidente do Luiz Inácio Lula da Silva.
fonte: Eduardo Militão do UOL, em Brasília
foto: RenovaMídia