Grandes empresas do varejo, um dos setores mais afetados pelo isolamento social no combate ao coronavírus, tem avisado ao presidente Jair Bolsonaro, que vão demitir, em média, até um terço de seus funcionários, caso a pressão para abrir as lojas não surta efeitos até meados de abril.
As demissões englobariam, cerca de 600 mil empregados, segundo executivos que participaram das discussões do setor.
Em todo o ano passado foram criados 644 mil postos formais de trabalho no país, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Embora oficialmente admitam estar empenhados em preservar empregos e seguir as recomendações de confinamento definidas pelas autoridades de saúde, empresários tem mantido contato com Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes (Economia), para convencê-los a implementar um modelo similar ao da Coréia do Sul.
O país asiático liberou parte da população para o trabalho depois da realização maciça de testes para garantir que não haveria uma nova fase de contaminação.
fontes:Jequié, baseado na Folha de S.Paulo