No fim da fala de Moro, que pediu sua demissão como Ministro da Justiça, as reações vieram com divergências: houve quem criticasse Moro, quem reafirmasse apoio ao presidente e quem dissesse que estava deixando de sustentar o governo.
Entre os que escolheram a fidelidade ao presidente da República está o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que publicou na Quinta-feira em seu Twitter que uma demissão de Moro não aconteceria.
“Me garantiram que não pediu demissão e foi verdade. Ontem, não pediu. Hoje é outro dia. #FechadoComBolsonaro”.
O blogueiro bolsonarista Ítalo Lorezon tuitou que “quem abandonar Bolsonaro não o trocará por Moro, mas por Mourão”.
Lorenzon também escreveu que “Moro já está em campanha”.
Apoiador influente de Bolsonaro, o escritor Xico Graziano foi lacônico:
“Se o Sergio Moro sai, saio junto”, tuitou, marcando o usuário do agora ex-ministro da Justiça. Depois, escreveu que Moro “será o próximo presidente da República” por ser o “candidato da união nacional contra a corrupção e pela decência na vida pública”.
O pastor Silas Malafaia criticou Bolsonaro. Disse que apesar de ser “aliado do presidente”, não é “alienado” e que faltou a Bolsonaro “habilidade política nessa hora”. “Sei que é atribuição do presidente nomear diretor da PF, só que ele deu a Moro carta branca. Inadmissível”, publicou o líder evangélico.