Durante sessão, advogado diz que ministros do STF “não sabem o que fazem”

Durante o julgamento em que o plenário do STF  delibera sobre a liberação da realização de missas e cultos presenciais durante a vigência das medidas restritivas de circulação em estados e municípios, o advogado Luiz Gustavo Pereira da Cunha fazia sua sustentação oral no julgamento.

Ao final, citou declaração de Cristo em Lucas 23:34. “Para aqueles que hoje votarão pelo fechamento da Casa do Senhor, cito Lucas 23:34: ‘Então ele ergueu os olhos para o céu e disse: ‘Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem’.’ Fecho aspas.”

O presidente da Corte, Luiz Fux, criticou o advogado:  “Eu repugno essa invocação graciosa da lição de Jesus”, repreendeu o ministro.

Pouco depois, quando todas as defesas terminaram suas falas, ele mencionou o trecho bíblico reclamando da postura de Cunha.

“Nossa missão como juízes constitucionais, além de guardar a constituição, é lutar pela vida e pela esperança. Eu repugno essa invocação graciosa da lição de Jesus”, declarou o presidente do STF.

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