A PM de São Paulo decidiu enquadrar os policiais militares que usam redes sociais para manifestações político-partidárias.
Diretriz assinada pelo comandante-geral, coronel Fernando Alencar Medeiros, proíbe o uso desse tipo de imagem e estabelece punições em caso de descumprimento.
Apoio a Bolsonaro
A menos de um ano das eleições de 2022, a direção da PM quer impedir que se repita o fenômeno observado nos pleitos anteriores e durante as manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O documento foi publicado quatro meses depois que o coronel Aleksander Lacerda foi afastado da chefia do policiamento da região de Sorocaba.
Ele foi punido após convocar amigos para um ato de apoio a Bolsonaro e classificar o governador João Doria (PSDB) de “cepa indiana”, como revelou o Estadão.
Punições
Os PMs terão 20 dias (contados a partir de 29 de dezembro) para adequar seus perfis em redes sociais antes de serem alvo de ações disciplinares.
Policiais ficam proibidos de fazer “considerações sobre atos de superiores, de caráter reivindicatório e de cunho político-partidário, ou depreciativos a outros órgãos públicos, autoridades e demais militares do Estado”.