Home office segue em alta mesmo depois da pandemia, revela estudo

Mesmo dois anos depois da pandemia da Covid-19, modelos de trabalho não presenciais e com maior flexibilidade seguem como preferência para profissionais e empresas.

É o que mostra o estudo “Modelos de Trabalho Pós-Pandemia”, da PwC com a PageGroup Brasil, em que 58% dos entrevistados com cargo de liderança preferem regimes de home office integral ou híbrido. Entre os liderados, esse número sobe para 67%.

Alguns dos motivos para esse aumento na preferência dos colaboradores são: a qualidade de vida, maior tempo com a família, cuidado com a saúde mental e otimização do tempo.

No caso das empresas, os benefícios das jornadas flexíveis e digitais podem incluir maior efetividade nas entregas com times atuando em diferentes fusos horários e consequente aumento da produtividade, além de maiores diversidade cultural e geográfica e engajamento dos funcionários.

É o caso da Tuvis, startup de integração tecnológica em sales enablement para usuários de CRM e aplicativos de mensagens, por exemplo. A Tuvis nasceu durante a pandemia e encontrou no anywhere office um potencializador de seu processo de expansão global. Isso permitiu à empresa abrir vagas remotas em diferentes países para montar um time multicultural.

Essa perspectiva também está em um levantamento feito pelo LinkedIn.

Segundo o relatório O Futuro do Recrutamento, quase 80% dos brasileiros entendem que a pandemia revelou uma necessidade urgente de trabalho flexível.

Além disso, 30% dos entrevistados afirmaram ter deixado seus empregos por falta de políticas corporativas flexíveis no último ano e quase 40% já consideraram essa possibilidade em algum momento da carreira.

Recrutamento virtual têm predominado

Se a flexibilidade tem sido cada vez mais relevante para profissionais e empresas, outros valores como qualidade de vida, transparência e inclusão também estão na pauta do dia. Isso se reflete sobretudo nos processos de recrutamento, em que etapas on-line têm predominado.

A previsão é de que esse cenário se mantenha ou até mesmo se intensifique. Uma pesquisa do LinkedIn também mostra que 81% dos profissionais concordam que o processo virtual continuará mesmo depois que a pandemia for totalmente superada. Além disso, 70% acreditam que se tornará o formato dominante.

fonte: Douglas Terenciano, JC

Compartilhe: