A campanha eleitoral do PT mandou o republicanismo às favas.
Para derrubar o presidente Jair Bolsonaro e reconduzir o ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto, os petistas renunciaram à apresentação de propostas e optaram por disseminar fake news sobre o chefe do Executivo.
A indústria de mentiras envolve intelectuais, artistas, jornalistas e políticos.
O líder dessa engrenagem é o ex-presidenciável e deputado federal André Janones (Avante-MG), coordenador da campanha digital de Lula.
Ele conquistou relevância nacional em abril deste ano, quando, durante entrevista à GloboNews, disse que Emmanuel Macron era o presidente da Argentina.
A porteira da desinformação abriu-se em 5 de setembro, quando o deputado defendeu o uso de fake news contra o chefe do Executivo.
“Atenção, urgente: partido de Bolsonaro estaria por trás do pedido de suspensão da lei que aprovamos no Congresso, garantindo o piso salarial da enfermagem”, escreveu Janones, no Twitter.
Em seguida, ele próprio assumiu a falsidade da acusação e explicou que tinha o objetivo de manchar a imagem do presidente da República.
“Printem isso e viralizem pelo WhatsApp”, afirmou. “Vou fazer live, também.
De lá para cá, Janones acusou o atual presidente de agredir mulheres, de ser adepto do canibalismo, de praticar zoofilia e de participar da maçonaria.
Nenhuma dessas alegações corresponde à realidade.
fonte: Revista Oeste