Nesta semana, os entusiastas da astronomia terão uma oportunidade de ouro: observar um raro alinhamento planetário.
O fenômeno, no entanto, só poderá ser observado se as condições meteorológicas forem favoráveis.
Binóculos ou um telescópio poderão ajudar.
Mercúrio, Urano, Júpiter, Netuno e Saturno se encontrarão num alinhamento que só se repetirá no dia 8 de setembro de 2040.
Como observar o fenômeno raro
Na manhã de 17 de junho, aproximadamente uma hora antes do nascer do sol, o observador deve olhar para o leste (nascente); nesta região ele poderá observar um ponto brilhante próximo ao horizonte: Júpiter.
Será fácil identificá-lo, porque Júpiter vai ser o mais brilhante dos cinco planetas.
Depois, deve-se olhar ligeiramente para cima e para a direita, região na qual o observador poderá ver Saturno no horizonte sudeste.
Saturno parecerá mais escuro e menor do que Júpiter, no entanto ainda deverá ser visível sem o auxílio de um binóculo ou telescópio.
O próximo passo será detectar Mercúrio.
Este planeta deverá estar abaixo e à esquerda de Júpiter, localizado um pouco mais acima do horizonte, no quadrante entre o leste e o nordeste.
Netuno e Urano, os dois últimos planetas do alinhamento, não são apenas os mais distantes da Terra, mas também os corpos celestes de menor brilho no céu.
A menos que o observador tenha a sorte de encontrar o céu perfeitamente claro, livre de nuvens e poluição luminosa, será provável que ele tenha de usar binóculos ou um telescópio a fim de localizar os dois planetas.
Netuno poderá ser visto a meio caminho entre Júpiter e Saturno, e o planeta Urano estará entre Júpiter e Mercúrio.
Desse modo, se o observador acompanhar com atenção, os planetas vão marchar pelo céu, do mais baixo ao mais alto, na ordem seguinte: Mercúrio, Urano, Júpiter, Netuno e Saturno.
O observador tem à sua disposição a tecnologia para auxiliá-lo a visualizar os planetas durante o alinhamento raro.
O software de astronomia Stellarium, cujo download é gratuito, oferece uma visão completa do arranjo dos planetas; há também o aplicativo Sky Tonight, que pode ser útil para identificar os corpos celestes durante o fenômeno.
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