No início deste ano, o governo de Tarcísio de Freitas começou o mandato com uma série de desafios na área da segurança pública: com o menor efetivo da história da polícia militar e um déficit de mais de 30% na polícia civil.
Com a segurança pública como prioridade durante a campanha eleitoral, Tarcísio tem apostado em medidas para trazer mudanças rápidas no panorama da violência, que passam pela recomposição dos efetivos, valorização das forças de segurança e integração entre as polícias, a fim de aumentar a produtividade dos órgãos.
Como prioridade, nomeou policiais para comandar a Secretaria de Segurança Pública, contrariando uma tendência de décadas em governos anteriores de priorizar juristas para o cargo.
“Com isso, volta a ter gente técnica, com conhecimento técnico cuidando da Secretaria, o que não ocorria há muito tempo. Vários dos ocupantes do cargo nos últimos anos eram comprometidos com agendas com um conceito de direitos humanos distorcido, que não olha para a vítima, apenas para quem cometeu o crime”, explica Ricardo Fernandes, especialista em segurança pública e sócio da ARP Consulting.
A aposta de Tarcísio em profissionais com ampla experiência de campo, e não apenas com conhecimento teórico do combate à violência, é um dos trunfos do governador para reduzir os números da criminalidade.
Aumento de salários e recomposição de efetivo são as principais apostas da gestão na segurança
Para solucionar a baixa atratividade e recompor os efetivos, no início de maio o governo encaminhou à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei com tramitação em regime de urgência para aumentar os salários das polícias.
Em paralelo, o governador anunciou, em abril, a abertura de concurso para a PM com 5.600 vagas.
Já na Polícia Civil, o Executivo tem chamado os aprovados no último concurso para preencher cerca de 2.900 vagas e deve lançar ainda neste ano concurso para o ingresso de mais 3.500 policiais.
Já no primeiro quadrimestre do ano, outros índices apresentaram evolução além do aumento em apreensões de drogas e prisões: houve acréscimo expressivos em apreensão de armas de fogo (46,1%), recuperação de veículos (9,1%), inquéritos instaurados (10,1%) e flagrantes lavrados (13%) segundo dados da SSP-SP.
fonte: Gazeta do Povo
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