TCU arquiva falcatrua de empréstimos do BNDES a Cuba e Venezuela

O Tribunal de Contas da União (TCU) optou por encerrar duas apurações que investigavam irregularidades em operações de financiamento realizadas pelo BNDES,  incluindo o Porto de Mariel em Cuba e o Estaleiro de Astialba na Venezuela.

O ministro Jorge Oliveira foi quem tomou a decisão, e em seu relatório, concluiu que não existiam erros graves o suficiente que pudessem justificar a punição dos envolvidos.

As investigações, que se prolongaram por anos, focaram na concessão de empréstimos para projetos realizados por grandes construtoras brasileiras, como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, em nações como Cuba e Venezuela.

Os acordos de financiamento, estabelecidos durante os governos do PT, resultaram em uma dívida total de aproximadamente US$ 1,2 bilhão (R$ 6,592 bilhões) para o Brasil.

BLÁ, BLÁ, BLÁ

Ao examinar os casos, o ministro Jorge Oliveira percebeu erros na avaliação dos projetos realizados pelo BNDES.

Porém, ele julgou que tais erros não foram severos o suficiente para configurar irregularidades, e por isso, não impôs punições aos envolvidos.

Dívida ainda pendente

Embora as investigações tenham sido arquivadas, Cuba, Venezuela e Moçambique ainda não pagaram totalmente a dívida que contraíram devido aos empréstimos do BNDES.

No presente momento, esses três países têm uma dívida de aproximadamente US$ 431 milhões (R$ 2,367 bilhões) com o Brasil.

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