Os desembargadores que vendiam sentenças em Mato Grosso do Sul

Os rendimentos dos cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, afastados  sob suspeita de venda de sentenças, passam dos R$4,3 milhões só este ano.

A soma envolve salários oficiais, diárias e penduricalhos disponibilizados na transparência do próprio TJ-MS.

Sérgio Fernandes Martins, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel, Marcos José de Brito Rodrigues, os afastados, que mico, estão usando tornozeleira eletrônica.

CNJ deu aval

A grana foi turbinada por “gratificação de acúmulo de acervo retroativo”, jeitinho com aval do CNJ que rendeu até R$60 mil extras por mês.

R$134 mil mensais

Em março, o contracheque de Sérgio Fernandes, presidente afastado do TJMS, registra R$134,3 mil. Mais um plus de R$14,5 mil em diárias.

O ‘pobre’ é rico

Marcos José foi o menos abastado entre os colegas, “só” R$737,7 mil em nove meses. Sérgio Fernandes faturou mais: R$1.028.581,14.

RH ostentação

O mês de holerite mais mixuruca foi fevereiro, quando os cinco custaram ao pagador de impostos R$276,1 mil. Em agosto, a fatura foi R$692 mil.

fonte:  Coluna Claudio Humberto, Diário do Poder

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