Recentes pesquisas revelam dados alarmantes sobre a presença de crianças e adolescentes nas redes sociais no Brasil.
Estima-se que 75% desse público possua perfis em plataformas digitais, sendo que pelo menos uma em cada três contas de crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos está totalmente aberta, permitindo que qualquer pessoa visualize e interaja com o conteúdo publicado, segundo dados publicados pelo Instituto Locomotiva em parceria com a Único.
A falta de acompanhamento por parte dos pais é um fator preocupante.
Quase metade (47%) das crianças e adolescentes não têm suas redes sociais monitoradas pelos responsáveis, o que aumenta a vulnerabilidade a riscos como cyberbullying, assédio e vazamento de dados pessoais.
Em muitos casos quando os pais tentam controlar mais incisivamente os filhos em relação ao tempo de tela, os embates e discussões aumentam, chegando a proibição por parte dos pais.
Além disso, 73% dos pais desconhecem as configurações de segurança nos perfis de seus filhos, o que contribui para a exposição indevida de informações pessoais.
Essa falta de conhecimento pode acarretar consequências graves, como roubo de identidade, fraudes e outros crimes cibernéticos que afetam a vida das crianças.
FALSAS VAQUINHAS
Recentemente uma rede de criminosos estavam utilizando fotos de crianças com câncer e em tratamento para pedir dinheiro e criar falsas “vaquinhas”.
Os golpes chegam a números inimagináveis até que a fraude seja descoberta.
“A presença massiva de crianças nas redes sociais as expõe a diversos riscos de golpes e crimes cibernéticos, caso não haja controle adequado por parte dos responsáveis. Mais do que impor proibições, é fundamental que os pais orientem os jovens, promovendo um equilíbrio entre segurança digital e o diálogo”, destaca Ana Vitória Santos, coordenadora de segurança da informação da keeggo.
Para mitigar esses riscos, é de suma importância que os pais adotem medidas proativas, como:
Monitoramento contínuo: acompanhar regularmente as atividades online dos filhos, verificando com quem interagem e que tipo de conteúdo compartilham.
Controlar quem é adicionado as redes sociais ajuda a prevenir a inclusão de golpistas e que a criança compartilhe informações confidenciais.
Configurações de privacidade: ajustar as configurações das redes sociais para que os perfis sejam privados, limitando o acesso apenas a pessoas conhecidas e confiáveis.
Além disso, revisar regularmente as permissões de compartilhamento, desativar a localização quando não for necessária e evitar que desconhecidos enviem solicitações ou mensagens diretas.
Educação digital: dialogar com as crianças sobre os perigos da exposição online e a importância de não compartilhar informações pessoais ou interagir com desconhecidos.
Uso de ferramentas de controle parental: utilizar aplicativos e recursos disponíveis que auxiliam no monitoramento e restrição de conteúdo inadequado, além de definir limites de tempo de uso.
A proteção das crianças no ambiente digital é uma responsabilidade compartilhada entre pais, educadores e sociedade.
A conscientização e a adoção de práticas seguras são essenciais para garantir um uso saudável e seguro das redes sociais pelas novas gerações.
FONTE: PressFC
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