Fiems articula parcerias estratégicas com mercado árabe

A Fiems, em parceria com o LIDE MS, realizou, nesta semana, o Emirados Summit.

O vice-presidente da Fiems, Crosara Junior, recebeu, no edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, o presidente do LIDE Emirates, Rodrigo Paiva; o representante da Dubai Chamber of Commerce no Brasil, João Paulo Paixão; e o presidente do LIDE MS, Aurélio Rocha. 

O encontro reuniu lideranças empresariais para discutir o fortalecimento da relação entre Brasil e Emirados Árabes Unidos, considerados porta de entrada para o Oriente Médio e o Norte da África, mercados estratégicos para a internacionalização de produtos e novas oportunidades a Mato Grosso do Sul.

O país é o oitavo principal destino das exportações estaduais. 

Rodrigo Paiva esclareceu que, mais do que investimentos, o objetivo é fortalecer o relacionamento, inserindo o empresariado sul-mato-grossense nesse diálogo para consolidar parcerias estratégicas em setores como agronegócio, logística, serviços e inovação. 

“Às vezes o brasileiro pensa muito no mundo árabe para buscar recursos. E o árabe sim tem muito recurso para aportar, são mais de 2 trilhões de dólares, mas eles querem relacionamento. A lição é justamente colocar o empresário daqui da região para trocar e aprender com o árabe, também ensinar e fomentar esses negócios”, ressaltou.

Essa foi a primeira vez que a Dubai Chambers visitou Mato Grosso do Sul.

João Paulo Paixão explicou que os Emirados Árabes, por terem recursos limitados e ausência de produção agrícola local, dependem fortemente das importações do Brasil e do Mato Grosso do Sul.

 

Exportações de Mato Grosso do Sul para os Emirados Árabes (2024):

 

Total exportado: pouco mais de US$ 200 milhões

 

Crescimento da receita: superior a 100%

 

Volume: pouco mais de 245 mil toneladas

 

Principais produtos exportados:

Pastas químicas de madeira US$ 81,8 milhões

 

Carnes desossadas de bovino congeladas – US$ 41,9 milhões

 

Outros açúcares de cana -US$ 23,9 milhões

 

Carnes desossadas de bovino frescas ou refrigeradas -US$ 1 5 milhões

 

Pedações e miudezas comestiveis de galos/galinhas – US$ 14,4 milhões

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