Mercado financeiro se diz arrependido de apoiar Lula

Responsável por movimentar trilhões de reais anualmente e por deter a maior parte do capital brasileiro, o mercado financeiro costuma desempenhar papel central na definição dos rumos das eleições presidenciais.

Em 2022, esse peso ficou evidente: faltando poucos dias para o pleito, Lula divulgou a “Carta para o Brasil do Amanhã”, prometendo responsabilidade fiscal, social e desenvolvimento sustentável, buscando então forma de acalmar investidores que temiam um retorno ao modelo mais intervencionista do petista.

Três anos depois, porém, parte significativa do setor financeiro se diz arrependida.

“Não vejo mais ninguém no mercado defendendo Lula, a não ser os petistas de carteirinha. As pessoas acordaram e perceberam a besteira que fizeram”, afirma Octávio Magalhães, fundador e gestor da Guepardo Investimentos.

 Para ele, o grande objetivo agora é encontrar o candidato capaz de derrotar Lula em 2026.

O preferido segue sendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. 

Mas diante da possibilidade de ele buscar a reeleição no estado  cresce no radar dos investidores o nome de Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná.

Na avaliação de Magalhães, a situação fiscal atual é alarmante, o que amplia a necessidade de um nome competitivo contra Lula.

“O governo tem praticado uma política extremamente irresponsável. Os gastos crescem 13% ao ano. Se Lula se reeleger, o país vai para o abismo em 2026”, afirma.

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