O “kit reeleição” que o Congresso Nacional está dando ao presidente Lula, arma uma bomba-relógio econômica que pode explodir em 2027.
Medidas como a ampliação de programas sociais, mudanças tributárias e outros tipos de benefícios à população de menor renda ou da classe média são populares no curto prazo, mas escondem uma realidade de risco fiscal insustentável.
Com a dívida pública caminhando para 84% do PIB ao fim de 2026 e mais de 90% do Orçamento federal engessado, quem assumir o Palácio do Planalto em 2027 enfrentará um dilema dramático: promover um dos maiores cortes de gastos da história recente ou abandonar o arcabouço fiscal — o conjunto de regras que tenta limitar os gastos públicos.
O risco de um “pouso forçado” na economia
Economistas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) e da Mapfre Investimentos avaliam que o pacote de estímulos para beneficiar Lula na campanha eleitoral em 2026 criará um cenário insustentável para os cofres públicos.
Os primeiros sinais dessa deterioração já são visíveis: a rigidez dos gastos e o crescimento acelerado da dívida se refletem em juros mais altos e inflação persistente.
A trajetória do endividamento público ilustra essa deterioração progressiva.
MAIOR CARGA TRIBUTÁRIA DO MUNDO
Para compensar o rombo nas contas públicas, o governo só tem uma saída: O aumento de impostos.
A principal conclusão é a projeção de um aumento significativo nas alíquotas de impostos.
A taxa levaria o país a ultrapassar a carga de alíquota aplicada na Hungria (27%), assim tomando a pole position no pódio dos maiores impostos do mundo.
fonte: Gazeta do Povo
Nos acompanhe, veja mais notícias em: www.mspontocom.com.br