O governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que vai administrar para ter um Mato Grosso do Sul mais unido e sem restrições com a política do Governo Federal, comandado pela presidente Dilma Rousseff (PT).
Em entrevista coletiva à imprensa, concedida no comitê central de campanha, Reinaldo revelou que o cenário político do Brasil revela um país dividido por bandeiras partidárias. Ele vai procurar reverter essa situação em Mato Grosso do Sul. “Governo tem que pregar unidade entre os estados. A gente não governa para partidos, a gente governa para pessoas”, afirmou.
Reinaldo ainda lembrou que Mato Grosso do Sul foi o estado da União que menos recebeu recursos de transferências voluntárias nos últimos 10 anos. Para ele, o quadro deve ser revertido para impulsionar o progresso local.
Duas questões fundamentais serão cobradas da União, afirmou o governador eleito. “A primeira diz respeito à segurança nas fronteiras, que estão abertas e escancaradas e precisam ser cuidadas. A outra questão são as obras estruturantes e de infraestrutura. Nós somos um estado que produz muito e o setor industrial está em expansão, mas temos um grande problema de logística, por não ter portos e ferrovias, que acabam com nossa competitividade”, disse.
Conversas iniciais de governo
Reinaldo afirmou que as conversas iniciais com o Governo Federal e com a atual administração do Estado devem tomar forma concreta na semana que vem. Segundo ele, os governadores eleitos do PSDB devem ter uma reunião na próxima semana, em Brasília (DF), para pactuar ações integradas entre os Estados e a União.
“A presidente tem uma responsabilidade de unir o país. Essa união do país se faz sem ter nenhum tipo de restrição por sermos adversários ou não. Nós temos que governar para as pessoas de Mato Grosso do Sul”, reafirmou, agradecendo à população do Estado e lembrando que governo tem que ser feito “sem cor partidária”.