Após reforma, governistas apostam em ‘pressão das ruas’ contra o Congresso

O Congresso  prevê uma temporada de atritos com o Planalto após a esperada aprovação da reforma da Previdência, no segundo semestre, se o presidente Jair Bolsonaro não mudar o jogo com os parlamentares.

Alvo de ataques em redes sociais  e em manifestações de rua, como as de domingo, políticos de vários partidos avaliam que o governo não terá votos suficientes para tirar do papel os seus projetos.

Ao participar no domingo do ato em apoio ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, à Lava Jato e à reforma da Previdência, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que “todas as vezes que esse Congresso aprontar” haverá protestos no País”.

“E, se for preciso, a gente propõe uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para reduzir o número de parlamentares”, discursou o filho  do presidente.

Já a deputada Carla Zambelli  (PSL-SP) disse acreditar que a pressão popular ajudará Bolsonaro a emplacar projetos, como o pacote de Moro, o decreto que amplia o porte de armas e as privatizações. “Aposto na pressão das ruas nas principais pautas”, afirmou.

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