Quando da escolha do Brasil em 2007, como sede da Copa do Mundo, nos foi prometido que não haveria injeção de dinheiro público, e haveria sim tecnologia de ponta em aeroportos modernos e obras de mobilidade urbana.

Passados sete anos, estamos vendo estádios super-faturados (com dinheiro público), puxadinhos em aeroportos e a mobilidade urbana foi resolvida decretando-se feriados nos dias de jogos.

Só queríamos Educação, Saúde, Segurança e Dignidade Padrão-Fifa.

Mas em junho próximo todas as mentes e corações do planeta estarão voltados para o nosso país.

Lá fora, os gringos criticam nosso “jeitinho”, impontualidade, pequenas transgressões, a corrupção.

Mas eles também sabem que aqui é a terra do samba, do carnaval, do futebol, das belas praias e das lindas  mulheres.

Convenhamos, nada desabonador.

Eles também sabem  que somos  um dos maiores exportadores de minério de ferro, aço, petróleo bruto, soja, café, carne, cultura, hospitalidade e bom-humor.

Eles sabem que somos um povo especial de um país especial.

Portanto, tratemos muito bem os convidados que estarão em nossa casa. Eles não tem culpa das nossas mazelas.

Se gostarem do nosso país talvez alavanquem para sempre a fantástica indústria do turismo.

Sem ser pragmático, que sejam bem-vindo os dólares, euros e yenes.

Desde o mais recente recém nascido até ao mais velho idoso brasileiro, está será a Copa das nossas vidas, da nossa geração.

Façamos uma grande festa. Aproveitemos.

Honremos a nossa Copa!

Marco Aurelio, jornalista, mspontocom