ARTIGO: O GOLPE DO GOLPE DO IMPEACHMENT
Já são bem conhecidos de todos nós alguns golpes como o do Baú, Bilhete Premiado e Conto do Vigário.
Agora um novo golpe surge na praça: “O golpe do golpe do impeachment”.
Ele visa convencer indecisos, incautos, simpatizantes, militantes e movimentos sociais satélites do Poder Central.
Inicialmente foi concebido com o slogan: Não vai ter golpe.
Depois, advertidos por renomados juristas, ministros do Supremo e crianças a partir de cinco anos que o impeachment é previsto em nossa constituição, os marqueteiros do Palácio fizeram a correção: Impeachment sem crime é golpe.
Deveriam estar agora demitidos e distribuindo seus currículos como milhões de brasileiros.
Ferir a Lei de Responsabilidade de Fiscal é crime.
Turbinar irresponsavelmente os programas sociais nos meses que antecederam as eleições de 2014, também é crime.
Abrir mão de receitas e incrementar despesas como se não houvesse amanhã é receita catastrófica que qualquer dona de casa conhece.
Menos a brevemente próxima dona de casa Dilma
Roussef que mandou Banco do Brasil e Caixa Economia pagarem a conta.
Governo, Banco do Brasil e Caixa. Pedaladas fiscais em triciclo.
A aplicação do golpe foi tentado também na Câmara Federal quando da votação da admissibilidade do impeachment. Não deu certo.
Vai ser tentado no Senado. Também não dará certo.
O Supremo Tribunal Federal (formado em maioria po por indicações de presidentes do PT) determinou os ritos do processo e confirma sua correta aplicação pelo poder Legislativo.
O Tribunal de Contas da União rejeitou as contas de 2014 do Governo Federal. .
O pedido de impeachment foi impetrado por Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, e mais dois renomados juristas Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal.
Impeachment sem crime é golpe…Então o processo de impeachment está legítimo.
Felizmente, idealizadores de golpes são identificados e punidos.
No futuro, sem fórum privilegiado, todos vão se entender com a Justiça.
O acerto de contas deve ocorrer, é só um palpite, em Curitiba.
Sem menosprezar Chico, mas homenageando Caetano, estamos vivendo neste momento no Brasil, o avesso do avesso do avesso do avesso.
Marco Aurelio, editor do Mspontocom