Dois anos depois de o governo brasileiro assinar um acordo de cooperação com a Nasa para o programa espacial Artemis, o Brasil logo poderá dizer que fez parte de uma missão lunar não tripulada.
A conquista será possível graças ao projeto chamado SelenITA, desenvolvido pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) em parceria com a agência espacial dos Estados Unidos.
A iniciativa foi apresentada pelo engenheiro do instituto e coordenador do projeto no país, Luis Loures, em 2021, e oficializada em 21 de julho deste ano.
No projeto, a sede do ITA em São José dos Campos, em São Paulo, será responsável pela construção de um cubesat –um satélite cúbico– com formato 12U, ou seja, 12 cubos de 10 centímetros de aresta. …
O projeto, com um custo estimado em R$ 39 milhões, tem o apoio da AEB (Agência Espacial Brasileira) e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
O equipamento deve contar ainda com instrumentos que serão fornecidos pelas universidades de Iowa e de Michigan, ambas nos EUA, além do Centro Marshall de Voo Espacial da Nasa.
A previsão é que ele fique pronto em 2028.
A missão tem como meta estudar os campos magnéticos que existem em algumas regiões da crosta lunar e sua interação com o vento solar.
Também visa analisar o transporte de poeira pela superfície do satélite natural, causado por fenômenos elétricos e impactos de asteroides e meteoroides.
PROJETO ARTEMIS
O programa da Nasa tem o objetivo de levar a 1ª mulher e o 1º homem negro à Lua, além de possibilitar futuras missões a Marte.
Para isso, a iniciativa inclui, até o momento, 5 missões ao satélite natural.
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