Demitido do cargo de diretor-geral da Polícia Federal, o delegado Fernando Segovia não perde por esperar.
Foi premiado por Michel Temer com o posto de adido da PF na embaixada do Brasil em Roma.
Durante três anos, sua renda mensal bruta será de pouco mais de R$ 56 mil.
O valor líquido ultrapassará os R$ 51 mil.
O salário deve-se a distorção a uma rentável peculiaridade: em missão no exterior, os servidores da PF ficam em situação análoga à dos diplomatas e adidos militares.
Recebem contracheques vitaminados por verbas apelidadas de “indenizatórias”.
Além de isentas do Imposto de Renda, estão fora do alcance do chamado “abate-teto”.
O decreto presidencial que brindou Segovia com a poltrona de adido da PF em Roma foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (2).