Campo Grande está participando da Pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil (PrevCov), considerada uma das maiores do mundo.
O estudo é feito em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).
A primeira etapa da pesquisa que abrange a seleção do participante, entrevista e agendamento para coleta do material biológico em domícilio foi finalizada na primeira quinzena deste mês.
Ao todo, são 1.247 domicílios catalogados e 4.239 entrevista registradas em Campo Grande.
A PrevCOV é considerada uma das pesquisas de maior abrangência sobre esse tema nas Américas e no mundo.
Ela acontece em 27 capitais e suas regiões metropolitanas e envolverá 62.097 domicílios em 274 municípios, o equivalente a 211.129 pessoas.
Os participantes serão testados para identificar a presença de anticorpos do tipo IgG para a COVID-19, apontando quem já foi infectado ou desenvolveu resposta imunológica após a vacinação.
O estudo de soroprevalência vai mostrar qual é a magnitude de circulação do vírus no Brasil e como e em quais estados, capitais ou regiões metropolitanas a infecção pelo SARS-CoV-2 tem sido mais intensa.
Os resultados dos exames dos participantes servirão como uma amostragem para a pesquisa, indicando qual é o cenário epidemiológico em todas as regiões do país.
A PrevCOV também ajudará o Ministério da Saúde a acompanhar os dados de vacinação, indicando se as pessoas tomaram a primeira e a segunda dose das vacinas que são atualmente aplicadas no Brasil.
O teste de anticorpos também indicará se o indivíduo foi infectado naturalmente ou vacinado anteriormente.
Coleta de sangue
As informações sobre a identificação dos participantes serão sigilosas. As pessoas serão contatadas primeiramente por ligação telefônica, com reforço por mensagem de texto ou do aplicativo Whatsapp.
Essa ligação vai confirmar alguns dados e perguntará quantos e quais moradores de cada residência contactada aceitam participar do estudo. A adesão é voluntária e menores de 18 anos precisam ter a autorização de pais ou responsáveis.
Depois da confirmação dos dados, o agendamento para coleta de sangue é realizado de acordo com o dia e horário definido pelo participante. Os técnicos, devidamente habilitados e capacitados, que farão a coleta nas residências estarão uniformizados com crachá de identificação, camiseta e boné com a marca da campanha.
Os participantes terão acesso ao exame de forma individual. A pesquisa está prevista para ser concluída em setembro deste ano e os resultados serão divulgados publicamente.