Iniciada há 21 anos, a obra – inicialmente projetada para comportar o terminal rodoviário de Campo Grande – que deverá abrigar o Centro de Belas Artes, localizada no bairro Cabreúva, continua parada.

A inércia atribuída a erros nas planilhas orçamentárias levaram o assunto a ser relembrado na Câmara Municipal pelo vereador Eduardo Romero (PT do B), que é vice-presidente da Comissão de Cultura da Casa de Leis.

Com um histórico de seis mandatos de governador e sete mandatos de prefeito,  a obra não sai do papel e tem se tornado abrigo de sem teto, usuários de droga gerando problemas de segurança pública na região, e mato alto, ao mesmo tempo em que diversos serviços públicos que seriam abrigados no local estão alocados em péssimas condições.

O vereador Eduardo Romero  apresentou o cronograma de espera pela conclusão da obra. O parlamentar sugeriu à Seintrha, Fundac e ao Executivo Municipal a revogação da licitação e reabertura do trâmite licitatório, caso seja necessário para dar celeridade à execução do projeto.

 ‘Não queremos mais um capítulo nesta novela. Nosso pedido é para que uma nova empresa com condições de concluir a obra tome frente e cumpra o cronograma de execução’, declarou o vereador.

Eduardo Romero lembra que, na semana passada, foi publicado em Diário Oficial o edital de licitação para etapa 2 da Orla Morena, que deverá interligar à Orla Ferroviária.

O prédio que deverá abrigar o Centro de Belas Artes está no meio dos dois projetos. ‘Queremos que a etapa 2 da Orla Morena/Orla Ferroviária seja concluída junto com o Centro de Belas Artes. Não dá mais para esperar. Se o problema é com a empresa que venceu a licitação e sem ter autonomia financeira, que seja revogada a licitação e se houver irregularidade que seja anulada’, defendeu.

O local deverá abrigar diversos serviços públicos ligados à cultura, como a Orquestra Municipal, Banda Municipal, teatro, sala de dança, entre outras manifestações culturais.