Zé Teixeira (DEM), atual 1º secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul bebeu cerveja, comeu carnes finas, além de churrasco servido em rodízio para ele e convidados.
Nada disso seria notícia se o dinheiro que pagou pela bonança não fosse público, o que tornou toda comilança em um gasto irregular praticado por um agente público.
As irregularidades foram detectas pelo Instituto OPS em documentos fiscais que o parlamentar apresentou à ALMS ainda em 2017, e que por eles foi ressarcido em R$ 1.640,50.
O dinheiro utilizado foi o da verba indenizatória, recurso público destinado exclusivamente para o custeio de mandato e que possui regras claras que proíbem pagamento de refeição a terceiros
As irregularidades foram encontradas graças ao trabalho de monitoramento e fiscalização realizado por cidadãos comuns que se ajudam em operações organizadas pelo Instituto OPS que, com sua atuação nacional já proporcionou uma economia aos cofres públicos em quase R$ 6 milhões.
A OPS está auditando quase mil notas fiscais, dentre as quais essas do deputado Zé Teixeira.
A partir do dia 9 deste mês, o instituto realizará o que chama de E-mailzaço para exigir dos 24 deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, todos os documentos fiscais que foram ressarcidos a eles no ano de 2019.
Outro lado
O deputado e sua assessoria foram procurados para comentar os casos aqui apresentados pelo Congresso em Foco, mas não se pronunciaram.
fonte: Lúcio Big, Congresso em Foco