Cientistas discutiram hipótese de “vírus fabricado” na China

E-mails divulgados pelo Comitê de Supervisão e Reforma dos Republicanos no Congresso dos EUA dizem que o conselheiro do presidente Joe Biden para covid, Anthony Fauci (foto), teria preferido não discutir a tese de que o novo coronavírus se espalhou a partir de laboratórios de Wuhan, na China.

 Os documentos originais não foram fornecidos pelos congressistas, que divulgaram só as transcrições do que seria a troca de e-mails.

Em um dos e-mails, Fauci teria dito que os rumores são como “objetos chamativos que logo vão embora”.

Em resposta ao médico e diretor do NIH (Instituto Nacional de Saúde, na sigla em inglês) Francis Collins, ele teria escrito em 17 de abril de 2020 que “não faria nada sobre isso agora”.

Antes, Collins pediu se havia algo que o NIH poderia fazer para encerrar os rumores de que a China teria criado e disseminado o vírus intencionalmente em um laboratório de Wuhan, o 1º epicentro da pandemia.

Ele cita uma reportagem da Fox News sobre o assunto –já fora do ar.

“Quero saber se há algo que o NIH pode fazer para ajudar a acabar com essa conspiração destrutiva que parece estar crescendo muito”, escreveu Collins. É então que Fauci sugere que não se aborde o assunto naquele momento.

O comitê diz que os e-mails foram enviados aos congressistas via requerimento à Lei de Acesso à Informação pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.

As versões, porém, não estão disponíveis na íntegra: os e-mails foram transcritos antes de serem publicados.

O motivo, segundo o comitê, é que os documentos só poderiam ser vistos diretamente por membros do Congresso, e não pelo público.

No relatório, Comer e Jordan afirmam que Fauci e Collins preferiram “esconder a verdade” sobre as origens do vírus na China.

O comitê republicano pediu uma entrevista com Fauci para esclarecer os e-mails.

fonte: Poder 360

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