Em maio, o Procurador da República HÉLIO TELHO e seus colegas do Ministério Público Federal, em Goiás, denunciaram executivos da Valec, empresa estatal do setor ferroviário, por corrupção, lavagem de dinheiro, cartel e fraude à licitação nas obras de trechos das ferrovias Norte-Sul.
No final da notícia páginas do procurador e MP/GO
Em março deste ano, a Lava Jato, maior operação contra a corrupção já feita no País, completou 2 anos.
Na avaliação do procurador, pouco se fez no Poder Legislativo para evitar a repetição dos escândalos de corrupção.
“O Congresso Nacional está em débito com a nossa sociedade. A gente tem visto seguidos escândalos de corrupção, um atrás do outro, e a gente não vê o Congresso Nacional se mexer para fechar as brechas e criar medidas que previnam e evitem a corrupção. Pelo contrário. O que a gente tem visto, volta e meia são espasmos no sentido de aprovar leis que dificultem o combate à corrupção e não que fechem as brechas do nosso sistema legal. Isso é muito preocupante”, destaca Hélio Telho.
Corrupção: Baixo risco, alto lucro
“O que a gente tem de fazer é mudar o sistema, porque hoje no Brasil a corrupção é de baixo risco e alto lucro. A gente tem de inverter essa equação. A gente tem de fazer com que o ato de corrupção seja mais difícil de ser praticado, mais fácil de ser descoberto. E se for descoberto, haja alta probabilidade de punição e de devolução daquilo que foi adquirido com o ato de corrupção, declarou Hélio Telho
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