O número de pedidos de impeachment de ministros do STF atingiu em 2019 um patamar recorde.
Segundo levantamento do Estado, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, é o mais visado.
Metade dos pedidos protocolados neste ano é para que ele perca o cargo de ministro da Corte.
Foco das manifestações de ruas no domingo passado, Gilmar Mendes vem logo atrás, com cinco, o mesmo número de Alexandre de Moraes.
Pressão
Os atos do último domingo aumentaram a pressão da chamada bancada lavajatista para que Alcolumbre dê andamento aos pedidos de afastamento contra Gilmar.
“Se o Senado continuar se omitindo nos pedidos de impeachment, o próximo alvo somos nós, legitimamente. A culpa, na verdade, é nossa”, afirmou o senador Eduardo Girão (Pode-CE).
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), porém, alerta para a possibilidade de se criar um clima de instabilidade no País caso o Senado ceda à pressão. “Se abre um (processo de impeachment), seremos obrados a abrir oito ou nove”, disse a parlamentar.
A legislação determina que o afastamento deve ser decidido se houver crime de responsabilidade.
de responsabilidade.