A decisão do TRF-4 no caso do “sítio de Atibaia” está carregada de simbolismos, a começar pela pena atribuída a Lula: 17 anos, número usado por Jair Bolsonaro na campanha.
O mais importante deles, porém, está na contundência com que o tribunal referendou o trabalho do ex-juiz Sergio Moro e da juíza Gabriela Hardt responsáveis pelo processo na primeira instância.
Uma eventual decisão dos desembargadores em sentido contrário facilitaria o caminho para o STF decidir pela suspeição de Moro no caso do triplex, dizem juristas e políticos.
Como não aceitou a tese da defesa de Lula e ainda aumentou a pena, o TRF-4 emparedou novamente o STF em uma decisão envolvendo o ex-presidente.
O processo relativo à suspeição de Moro está na Segunda Turma do Supremo.
No caso do sítio, Moro comandou apenas a fase de instrução (antes da sentença).
Ainda assim, a defesa pede a anulação de todos processos contra o ex-presidente.
fonte: Coluna do Estadão