Diminui adesão popular aos atos de manifestação contra Bolsonaro

Manifestantes voltaram a se reunir em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro no sábado (24), em São Paulo e diversas cidades pelo país.

A quarta manifestação convocada por opositores desde maio teve adesão menor do que o anterior, no início do mês, a exemplo do que ocorreu também na manifestação organizada em Brasília.

Em meio à pandemia da Covid-19, o ato na avenida Paulista mais uma vez teve cenas de aglomeração.

O retorno às ruas, três semanas depois de uma data extra convocada para pegar carona na temperatura das primeiras denúncias de corrupção na compra de vacinas, ocorre em um momento de ceticismo sobre o impeachment.

O coordenador nacional da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim, diz não ver com preocupação o volume menor do comparecimento neste sábado.

Ele cita o recesso da CPI da Covid, o engavetamento de pedidos de impeachment na Câmara e o avanço da variante delta do novo coronavírus como fatores que podem explicar a menor adesão. “É notório que teve uma leve queda, mas mesmo assim é muito positivo”, diz.

O mais recente protesto contra Jair Bolsonaro nas ruas deixou dúvidas quanto à estratégia de manter pouco intervalo entre os atos: a adesão minguou sábado.

O ato deste sábado em São Paulo novamente teve predominância de participantes ligados a partidos mais à esquerda.

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